segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Um anseio que não tem nome nem fim


Às vezes sou fisgada por um anseio que não tem nome e nem fim

Ele se liga a um monte de questões que me perturbam e perambulam sem cessar

Uma parte de mim tem nome e sobrenome, outra está em silêncios inominados

Não sei como desato esses nós

Eles me surpreendem num dia cheio de alegria.

Vem questões não sei de onde

Essa imensidão de subjetividade me enche e esvazia com a mesma força

E ainda ando pensando se a idade, já de trinta anos, não levará esses sentidos para longe?!

Por enquanto, o dia e o passo, passam....E seguem seu canto:

Ah Vida Plena e Vazia, repleta de um monte de “não sei’s”....

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O caminho e seus assaltos...


Se você fosse assaltado no meio do caminho?

Se a força para voltar fosse tão pequena quanto a para continuar?

O que você faria?

Sentaria até reaver o fôlego?

Teria medo de novos assaltos?

Tudo isso, simplesmente, não importa.

Não somos consultados.

O insulto serve para adormecer nossos calos e, simplesmente, caminhamos.

Não porque somos “super seres”, mas porque não nos trajamos de quietismo.

Às vezes caminhamos por caminhar, imprecisos e preciosamente fugindo, mas estamos indo...

Quem sabe, um dia chegamos, ou apenas saímos do lugar.

Não importa se andarmos em círculos, os passos estão sendo dados na areia do tempo...

O vento nos faz vertiginar e apaga todas as pistas...

Salvo aquelas que ouvimos, as experiências que tivemos..Lá estão, encasteladas em imaginários –indestrutíveis...

Mesmo assim, mas não irrefletidamente, andamos...é o imperativo da vida, dentre outros...

Agora ouço Pedro: “Para onde irei...?”...