sábado, 6 de fevereiro de 2010

Trepidações – e eu andando acima do sentir...

Uma imagem encerra signos indizíveis....,
mas o final de um tremor
sempre nos assalta...não importa...


andei acima do que senti...


As palavras faltavam e falavam - num silêncio único...


Naquele instante de nevoeiro lembrei-me de saldar o momento:


“BEM-(DITOS) os lugares que ainda nos podemos recolher!”,

mas apenas por alguns minutos

(não deve haver nada pior que habitar na Ilha das almas solitárias, ou há?! ).

Eu ouço e sigo Pv18:1, por isso não saúdo os lugares herméticos,

Muito menos as fugas aos montes e mosteiros.


Falo do silêncio da alma...


Quando se possui todo o gosto pelo seguir e as pernas da alma andam de forma trôpega...


Já sentiu o azo do cansaço lhe perturbar?!


Acalme-se!


É exercício:


aprenda nos silêncios,


cresça nas pausas,


exercite forças recriadas...


E se a fraqueza disser que não poderá vencer a lâmina do próximo segundo...

Ao menos tente...

tresmalhe-se e ajunte-se por alguns minutos


Você vai ver, em poucas páginas de calendários seu sorriso terá marcado novo encontro com tua alma!


Vê esse texto?!

Veio de algumas trepidações na alma –

Há motivos que nos escapam – não tente enfurnar-se deles!

Ande acima das Trepidações – mas com calços!

Elas, certamente, tem uma cara feia, mas
não tem que nos amedrontar...
sonhe mais!
vença-se por vezes!
Feche mais os olhos para seus dizeres de reclames!
poetize e faça verso: "Dor que me incide, hei de ver-te ir num caminho de ida eterna!"
Vamos lá!
Tente andar acima das nuvens!
As piores águas que temos que vencer são aquelas que encastelamos no silêncio de nossas angústias....
são elas que ruminam as trepidações que já se foram!
se não há respostas
dance bem acima das interrogações!
Como se tudo fosse imagem do segundo que o tempo, simplesmente, engoliu!