Meu pergaminho deve estar escrito,
Mas o que está engarrafada é a minha vida...
Ela flutua por ondas
que nem sei de onde vieram,
Ela flutua,
ela ultra-passa o seu
próprio passo,
Ela submerge,
mas é impelida...
Ela anda..
Não sabendo bem do seu curso...
Ela segue...
Há um texto em seu
vidro frágil...
Ele parece quase intacto...
As águas não
conseguem invadi-lo totalmente...
E ela segue...
Flutuando,
serenizando e estremecendo,
dentro de mim submergindo
aos poucos e, ainda assim, seguindo...
O medo tem signos
diversos
Flutuar dentro dos
medos e águas invasivos
Caminhar mesmo
engasgada de nós
Deve ser resultado de
um Destino mesmo
Acho, hoje mais do
que nunca,
Que somos cópias de
um Deus silencioso demais!
Acho, apenas acho,
não como crença, mas como esperança
Chegaremos e chegamos
além dos medos multifacetados
Não por algo de nós
Mas
Por algo
EM NÓS!
Vou flutuando,
apenas isso...
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