sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pergaminhos...



Meu pergaminho deve estar escrito,
Mas o que está engarrafada é a minha vida...

Ela flutua por ondas que nem sei de onde vieram,
Ela flutua,
ela ultra-passa o seu próprio passo,
Ela submerge,
mas é impelida...

Ela anda..
Não sabendo bem do  seu curso...
Ela segue...

Há um texto em seu vidro frágil...
Ele parece quase intacto...
As águas não conseguem invadi-lo totalmente...
E ela segue...

Flutuando, serenizando e estremecendo,
dentro de mim submergindo aos poucos e, ainda assim, seguindo...
O medo tem signos diversos

Flutuar dentro dos medos e águas invasivos
Caminhar mesmo engasgada de nós
Deve ser resultado de um Destino mesmo
Acho, hoje mais do que nunca,
Que somos cópias de um Deus silencioso demais!


Acho, apenas acho, não como crença, mas como esperança
Chegaremos e chegamos além dos medos multifacetados
Não por algo de nós
Mas
Por algo
EM NÓS!

Vou flutuando,
apenas isso...

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