O amor talvez seja o sentimento mais desumano nos humanos..
É morada una de céu e inferno: imprevisível, indomável!
Indecifrável sentir de ocaso, de fim, de querer o não-fim,
de não querer o querer, seguindo assim:
Antagônico!
Antagônico!
Amor!
De lados opostos numa mesma moeda de sorrisos e lágrimas
De lados opostos numa mesma moeda de sorrisos e lágrimas
De canções e choros
De andar e solidão esperneados...
Ele não retira do sentido.
Ele simplesmente toma toda forma,
informe – afrouxando e apertando a auréola, dispersa!
Sentimento de sal.
Grava-se de sóis.
De choques em beiras de confrontos..
Impacto de frio e calor..
Raso e profundo – ultra-mar...
Mas o que há de aqui notar?!
O amor não se acha em qualquer lugar..
Nem se perde..
Ainda que você se desencontre dele.
Ele há de recriar um lugar..
E tudo.
Pouco a pouco.
Destronar
Amor Rei,
altar de vida e morte –
Se vive em ti Sabes?!
Saberás!
Não cabe mais em ti.
É dele o trono..
O resto?!
...
...
Puro sentir...
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