O que me parece é que aqueles que assim saudosamente respiram não viram que, nas entrelinhas, em todos os tempos, sempre guardaram momentos de CRISE
A crise dos nossos dias não veio pela falta de PESSOAS a tagarelar, mas pelo que tagarelam
Sim!
Pregadores sem mensagem!
Não porque não preguem e muito (A TV aberta brasileira que o diga! Meu Deus e soube de uma "igreja" que comprará mais dois canais!kkkk)
Mas porque o seu discurso perdeu o azo, o compasso - quedou silente
E eu aqui
o que venho sonhando!?
Eu tenho olhado para os varais das pregações e apenas encontrado pregadores - mas que nada conseguem comunicar
Eu venho sonhando muito
Mesmo trabalhando intensamente nos últimos dias com uma dissertação inteira para terminar
Eu venho tendo sonhos
E isso não me foge à mente!
Eis meu sonho, dentre outros:
Uma Teologia Dialética!
Uma teologia do despertar
Uma teologia do ouvir, mas do que do falar
Uma teologia que saiba separar: O Deus que preexiste aos nossos conceitos; do Deus que conceituamos.
Um Deus ABSOLUTO, mas uma teologia não absoluta
Vivemos, não apenas em teologia, mas em todas as ciências humanas, o paradigma do objeto: O que é a Verdade em termos de conhecimento?!
De Aristoteles vem o esforço de querer clarear o que é dizer o que algo realmente é ou nao é, mas perceba como é emaranhado:
"dizer daquilo que é, que é, e daquilo que nao é, que nao é, é verdadeiro;
dizer daquilo que nao é, que é, e daquilo que é, que nao é, é falso!"(alud MARINONI, 2010, p.254).
Mas como saberemos o que é, na verdade!? E o que não é?!
Difícil não, é?!?
Rsrsrsrsrsr
Para isso venho aqui discorrer que aprendamos a lecionar as nossas teses como pontos iniciais de novas e possíveis antíteses, e, num espiral dialético interminável, em futuras teses a serem vencidas, ou não...
Devemos a Hegel a teoria: tese- antítese- síntese.
"A dialética verdadeira e correta afirma que cada parte é apenas parte, ou seja, que tanto tese como antítese são falsas porque parciais."(Cirne-Lima, 2011, p.37).
"A dialética verdadeira e correta afirma que cada parte é apenas parte, ou seja, que tanto tese como antítese são falsas porque parciais."(Cirne-Lima, 2011, p.37).
O que tem a ver isto com a teologia moderna?!
Até o momento nada, mas quero promover aqui uma Necessária reutilização do uso das teses em matéria de Deus.
O que me parece é que ao descrevermos o Absoluto tendemos a querer subsumir narrativas também cheias de vetor unidimensional aos ventos fluidos dos tempos...
Quando a subsunção falha dizemos: incrédulo! Duvidando da peça de encaixe!
Mas a verdade é que a Vida é Quebra-cabeça que nunca tem fim...
E exige novas peças de encaixe
Que não são todas entregues
Devem estar mesmo ao devir...
Quando a subsunção falha dizemos: incrédulo! Duvidando da peça de encaixe!
Mas a verdade é que a Vida é Quebra-cabeça que nunca tem fim...
E exige novas peças de encaixe
Que não são todas entregues
Devem estar mesmo ao devir...
Teologia ao Devir...
Isto porque um vetor que só aponta para um único caminho pode levar para uma eterna perda de tempo, e, pior, para um caminho distante e sem volta! (E não queira aqui, por ter lido, O caminho, linkar com o texto joanino de 14:6).
Nao confunda texto escrito com a Vida de Deus que metaforizou palavras narrativas: o caminho, a porta, bom pastor, princípio e fim, etc.
Quando falo de uma teologia que consiga ser dialética, quero apontar para uma teologia que consiga estudar mais as suas teses, pô-las em xeque se necessário,
E, por favor, não vá disfarçando seu medo de não conseguir ter todas as peças explicativas para vida, com o seu DEUS, lembre: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS nos leva a abandonar nossas narrativas...!
E, por favor, não vá disfarçando seu medo de não conseguir ter todas as peças explicativas para vida, com o seu DEUS, lembre: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS nos leva a abandonar nossas narrativas...!
Entenda!
Precisamos de vinho novo, pano novo...
Estamos cheios de remendos velhos, em panos velhos:
E, (JESUS), disse-lhes também uma parábola: Ninguém tira um pedaço de uma roupa nova para a coser em roupa velha, pois romperá a nova e o remendo não condiz com a velha.
E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão;
Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão.
E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho.
Lucas 5:36-39
E, (JESUS), disse-lhes também uma parábola: Ninguém tira um pedaço de uma roupa nova para a coser em roupa velha, pois romperá a nova e o remendo não condiz com a velha.
E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão;
Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão.
E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho.
Lucas 5:36-39
A história e o tempo pedem novos pensadores e novos pensamentos que queiram expor-se até ao absurdo,
Mas que tenham coragem de discorrer novas histórias...
Aqui no Ceará se faz, de panos velhos, fuxicos, e com eles outras peças,
Mas todos sabem distinguir quais panos servem aos fuxicos e quais panos servem para confecção de uma bela roupa nova...
Mas todos sabem distinguir quais panos servem aos fuxicos e quais panos servem para confecção de uma bela roupa nova...
A teologia tradicional corre sérios riscos com o engessamento de sua narrativas, pretendendo ser tão verdadeira quanto o próprio Deus
Mas , lembrem-se:
"Não sabemos falar"(Êx4:10 - Moisés)
A língua escrita e falada, são maneiras, instrumentos, de nos apegarmos a algumas formas para desenharmos outras possibilidades e significados
Assumir-mos a banalidade de nossas narrativas sobre a verdade
Não é dizer que a verdade não existe
É assumir posição humilde de pôr sua verdade à prova do tempo: se for de DEUS ela subsistirá, senão, os tempos outros a derrubarão...
O certo é que tudo que há debaixo do sol é vaidade:
E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
Eclesiastes 1:13-14
E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
Eclesiastes 1:13-14
Pensei que a bíblia não sofresse desse mal... Mas a culpa não é do texto, nunca foi, desde o decálogo, a culpa é do leitor e seu contexto enrijecido
A culpa é dos tempos
Que urgem para serem outros...
A culpa é dos outros
que teimam em ser os mesmos!
A culpa é dos outros
que teimam em ser os mesmos!
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