sábado, 9 de fevereiro de 2013

Partir: a partir daqui...



Do dia em que o velho susto pareceu novo...


Saberia dizer o ocorrido, mas não conseguira dizer como
Simplesmente desconheço o que TRANSFORMA pessoas em maquetes de um inferno prestes a ser financiado pelo capim que comem..
Sim, 
Não me acho nem me perco entre aqueles que já não se consideram aprendizes, iniciantes, ignorantes de tantos mares profundos,
Mas, e simplesmente isso, devo admitir, que a discussão trilhada com quem simplesmente desconhece os mínimos espaços da educação e da ciência que o mesmo Deus os deixou tocar, é bobagem de quem ainda não aprendeu a disfarçar
Queria aqui, nem que por breve espaço de tempo, dar um DELETE no que li. Bem mais do que li aqui, mas do que venho lendo.
Os arbítrios de intérpretes Hermes do bom e puro texto e suas pedras-pregações 
Nao sei o que dói mais, nem o que doeu
Só sei que me avizinho mais de uma escalada que não pode ter volta
(Subir é admitir sempre que está precisando de progresso)
Essa escalada nem nome tem
Nem terá discursos para ouvidos dos feitores de discursos ôcos

Ar! 
Quero respirar ar
Ainda que rarefeito
Ainda que raro e feio
Ainda que difícil
Ainda que só
Ainda


Perde-se, ou perdeu-se,
Conjugue na fórmula que lhe aprouver,
O senso do temor.
Temor para nao dizer bom senso.
Pisam em nossa grama e dizem:
É com amor que o faço, e que Deus te abençoe - fique calado!

Nem sei como existem,
Mas sempre existiram..
Traças de roupas velhas,
Remendo velho em vida , que exige o novo..

E se existem 
E nao param de se multiplicar
quero espaço para dividir o meu jardim
Sem os caciques da fé
Sem os intérpretes frios que cozinham nos ventos grís de seus vazios argumentos

Quero algo que esteja absolutamente distante
E digo isso de novo: quero subir a montanha

De lá ouvir um sermão novo

Quiçá me venha do meu Amado Senhor
Que foi perseguido, acusado e crucificado nao por publicanos e pecadores ( estes foram seus amigos), mas pelos donos da "ratio Dei" 

Nem por um momento quero o relativismo ganhando cor em minhas veias,
Mas o Absoluto parece permitir coexistências...

Coexistir:
Ter no prato mais do que fome
Ter o elo do que nada come

Existir:
Ter na montanha mais que a subida
Ter o deslumbramento da fita
Que restará
No fim
E no inicio

E nessa escalada que chamamos vida
Devemos à vida
A Vida
e isso
A partir daqui...











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