quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dos dias...



São dias difíceis os nossos
Dias em que o que muito se pede – não se investe
Dias em que o Sol, a Lua, o Mar, as Estrelas e o todo do universo não é suficiente
Insuficientes

São dias cinzas os nossos
Máquinas-pessoas que mal conhecem, mal saem, mal conversam, mal se veem
Máquinas-pessoas que tudo querem, nada querem, tudo sabem, nada sabem
Frenéticos
Freneticamente

São dias como nenhum outro
São dias que parecem menos que os outros
São dias de tributos – tudo e todos à nos cobrar
Insanos
Instantâneos 


São dias, ainda
São ainda, dias
 São dias ainda... e nada é ainda tanto para tantos.....

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