
Se você fosse assaltado no meio do caminho?
Se a força para voltar fosse tão pequena quanto a para continuar?
O que você faria?
Sentaria até reaver o fôlego?
Teria medo de novos assaltos?
Tudo isso, simplesmente, não importa.
Não somos consultados.
O insulto serve para adormecer nossos calos e, simplesmente, caminhamos.
Não porque somos “super seres”, mas porque não nos trajamos de quietismo.
Às vezes caminhamos por caminhar, imprecisos e preciosamente fugindo, mas estamos indo...
Quem sabe, um dia chegamos, ou apenas saímos do lugar.
Não importa se andarmos em círculos, os passos estão sendo dados na areia do tempo...
O vento nos faz vertiginar e apaga todas as pistas...
Salvo aquelas que ouvimos, as experiências que tivemos..Lá estão, encasteladas em imaginários –indestrutíveis...
Mesmo assim, mas não irrefletidamente, andamos...é o imperativo da vida, dentre outros...
Agora ouço Pedro: “Para onde irei...?”...
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