segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O caminho e seus assaltos...


Se você fosse assaltado no meio do caminho?

Se a força para voltar fosse tão pequena quanto a para continuar?

O que você faria?

Sentaria até reaver o fôlego?

Teria medo de novos assaltos?

Tudo isso, simplesmente, não importa.

Não somos consultados.

O insulto serve para adormecer nossos calos e, simplesmente, caminhamos.

Não porque somos “super seres”, mas porque não nos trajamos de quietismo.

Às vezes caminhamos por caminhar, imprecisos e preciosamente fugindo, mas estamos indo...

Quem sabe, um dia chegamos, ou apenas saímos do lugar.

Não importa se andarmos em círculos, os passos estão sendo dados na areia do tempo...

O vento nos faz vertiginar e apaga todas as pistas...

Salvo aquelas que ouvimos, as experiências que tivemos..Lá estão, encasteladas em imaginários –indestrutíveis...

Mesmo assim, mas não irrefletidamente, andamos...é o imperativo da vida, dentre outros...

Agora ouço Pedro: “Para onde irei...?”...

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