
Nesse cenário de vida
Nesse encanto de cores
Nessa intensa fumaça do tempo
Nesse meio tempo
Tudo é névoa
Tudo é nada
Mas aqui ainda querem nos repetir: “O Nada é tudo!”
Nesse estrelado céu dos meus sonhos
Nesse mundo real obtuso
Nessa estrada que pende entre curvas
Tudo é névoa
Tudo é nada
Mas aqui ainda querem nos repetir: “O Nada é tudo!”
Nessa ventania de calor e frio
Nessa festa de barulhos sem som
Nesse acordar desatinado
Tudo é névoa
Tudo é nada
Mas aqui ainda querem nos repetir: “O Nada é tudo!”
Nesse dia 04 de Janeiro de 2011 em que vi a morte
Nesse instante em que, pela ÚLTIMA VEZ, vi meu tio Plínio, só que agora longe do seu corpo...
Nesses segundos desconcertantes...
O peso mais certo era aquele cântico sombrio:
Tu és névoa!
Tu és nada!
O tudo?!?
Não ousem mais me repetir!
O tudo: não é mais que o nada!
A vida – esse TUDO soberbo – não é mais que o nada... é um prólogo silencioso de um veredicto divino ulterior..
I saw, I heard and I read...
ResponderExcluirLeitor que lê!