Aqueles dias em que a esperança toma o viço do medo
Quando a alma é arrebatada pelo cálido segundo ainda não despetalado
Nesses dias em que fenece a alma pelo anseio resguardado entre muráis de bronze
Encontro-me ausente do instante que se apresenta
Sou um outro momento e não o agora
Um instante disperso, sem azo nem passo
Uma porta entre-aberta
Uma casa destelhada pelos ventos do medo –
num pleno deserto.
Cura-me então a sede, Deus sem-pressa
Trata-me os olhos da alma
Ajuda-me a destrilhar os passos do desassossego
Erige em mim um altar-silencioso
Um acesso a tua harmonioza morada
Acesa por teus serenos olhos....
nada mais!
ileide-=]
Como afirmado pelo meu querido Goethe:
"[....] Oh vida! oh labirinto!
de novo o mesmo sois.
Já renascer me sinto.
[....] Começa em vagos sons meu estro a palpitar,
qual de uma harpa eólia o triste delirar...
Já sinto estremeções; o pranto segue ao pranto,
e o duro coração se abranda por encanto.
O que foi, torna a ser. O que é, perde existência.
O palpável é nada. O nada assume essência. "...genial..."O FAUSTO", por favor - leiam!!!
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Também aprecio as palavras do alemão Goethe...
ResponderExcluirdiLkinha