Muito terá que se desdobrar o tempo, para refrear o fôlego que instiga meus planos arvoradores
muito, de algum sentido divino, me encha da mais alva e plena transparência para testar os vales rasos do conhecimento superficial
desejosa estou pelos ventos mais fecundos, pelas águas mais abundantes, pelo rasgar à terra em sulcos que recoloquem novos sinais na face terrena
sou essa recém-criadora-criada,
mas nunca servil,
desmontei a tudo e a mim mesmo para desacompanhar
os passos daqueles que andam no mesmo sol
recriarei as invenções e a modificarei sempre que lancetear as primeiras mudanças
serei sempre o mutável ciclone dos espaços comuns
Algo me inquieta – enquanto ando:
estou mais apegada à ela que nunca
Minha alma sempre desperta desatina a mais densa nuvem
não quero apenas expectativas que por hora nos inflam o peito de ansiedade e noutra se debatem em nulidades labirínticas...
arpôo um muito aqui,
algo além...,
mas tudo certa e temporalmente:
naquela luz lúcida,
gerida na vinícola dos sonhos gerados em longos tonéis “enjuvelhecidos”, ainda que: recém-formados...
(Texto que escrevi no último dia de aula na graduação...enquanto o professor falava eu corria a mente em outros sonhos...aquele eu já conquistara...)
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