"Sobre o reino não se fala a não ser transversalmente, porque “não vem em aparência exterior”, e “o reino de Deus está dentro de vós”.
Ou seja, é de suma importância que esse domínio não seja explicado em demasia ou em muito detalhe; é fundamental que nenhum mapa até ele seja esboçado, porque que cada um deve encontrar-se por si mesmo com ele no terreno do coração.
Como explica Campbell, ser capaz de enxergar o reino – isto é, olhar para dentro de nós mesmos na condução gentilíssima do espírito e ver o solo preparado para essa impensável conciliação universal e para essa terrena transcendência – é que é o fim do mundo.
O fim do mundo é apenas o começo...."Paulo Braboo
"A poesia é uma expressão do não-ser do poeta. O que escrevo não é o que tenho; é o que me falta. Escrevo porque tenho sede e não tenho água. Sou pote. A poesia é água. O pote é um pedaço de não-ser cercado de argila por todos os lados, menos um. O pote é útil porque ele é um vazio que se pode carregar. Nesse vazio que não mata a sede de ninguém pode-se colher, na fonte, a água que mata a sede. Poeta é pote. Poesia é água. ". (ALVES, 2014. p.112).
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