
O apagar das luzes nos é necessário, pelo menos, por vezes...
E nossas reações nos denunciam...
Lembram o medo que tínhamos, quando éramos crianças, de ficar sós quando a noite caía?!
Isso porque não conseguíamos entender que a escuridão fora preparada por Deus para acalmar os nossos sentidos, nos fazer regular a respiração e, simplesmente, descansar, num debruçamento sobre o inconsciente tranquilo - o sonhar...
“a luz do justo é como a luz da aurora, vai brilhando mais e mais...”Pv4:18
Ao ler esse texto me veio, como que de sobressalto, uma realidade:
Há quem nos observe no progresso!,
quem não limite o avanço latejante do sol sobre o céu;
Alguém que permite um pouco de noite antes do dia pleno e que olha-nos quando ainda somos um filete de luz ao amanhecer!
Quem sabe possamos, um dia, sentar-nos ao lado do Criador e ouvi-LO dizendo:
"Acalmai sobre-si, contemplai teu progresso no mais frágil lampejo da aurora...Vá...brilhando mais e mais até ser dia PERFEITO...”P4:18b.
Que a perfeição inatingível, velada entre os olhos divinos, absorva essa armadura–amarga e infantil que fomos obrigados a carregar –
essa não é a nossa cruz... =]